terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Ano novo, código da estrada novo!

No dia 1 de Janeiro entra em vigor o novo código da estrada e apesar de não existirem grandes alterações no que diz respeito às crianças, algumas destas modificações já começam a preocupar as famílias.

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Uma das que tem suscitado mais dúvidas é a alteração da altura até à qual a criança deve usar um sistema de retenção, que passa de 1,50m para 1,35m. Pode parecer um passo atrás mas a verdade é que a prática têm demonstrado que no caso das crianças mais altas a utilização de um banco elevatório pode torná-las “altas demais” – aproximando-as demasiado do teto do carro e em alguns casos, retirando a possibilidade de beneficiar da proteção do encosto de cabeça. Para além disso, estes bancos são homologados até aos 36 kg e muitas crianças com mais de 1,35m já ultrapassaram este peso e por vezes têm dificuldade em utilizá-los sem grande desconforto. Mas isto não quer dizer que não seja permitido usar o banco elevatório. Sempre que o altura do veículo o permita, se considera que o banco elevatório (com costas ou sem costas) é necessário para uma boa colocação do cinto sobre o corpo da criança (ombro e ossos da bacia/raiz da coxa) não tenha qualquer problema em utilizá-lo. Bem pelo contrário.

A outra modificação que tem suscitado alguma preocupação é o facto da criança que se desloca de bicicleta ter que usar a estrada a partir dos 10 anos. Temos receio que algumas crianças não estejam preparadas para o fazer em segurança. Se acha que é este o caso do seu filho ou filha acompanhe-o/a neste percurso, avalie e escolha as zonas onde o tráfego é mais moderado ou no caso de não o ser que existe uma separação entre o trânsito automóvel e a circulação de bicicletas. Não sendo possível outra solução a criança poderá deslocar-se no passeio com a bicicleta pela mão já que neste caso é equiparada ao peão.

A APSI lamenta o facto de, mais uma vez, os capacetes não serem obrigatórios para as crianças e de ter sido retirada a obrigatoriedade de utilização dos capacetes para bebés transportados em bicicletas em dispositivos próprios (a única existente até à data). Mas como referimos anteriormente, nada impede as crianças de os utilizar. É preciso ter em conta que a criança tem muito mais dificuldade em equilibrar-se que um adulto e portanto mais facilidade em cair e bater com a cabeça.

 
É importante referir que este novo código da estrada reconhece e dá aos utentes mais vulneráveis – os peões e os ciclistas - um estatuto e um peso diferente no ambiente rodoviário. O que já tardava, tendo em conta o domínio dos veículos automóveis sobre os restantes utilizadores do ambiente rodoviário. Para mais informações consulte o novo código da estrada e principais alterações.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Missão Sorriso: Ajude-nos a olhar pela segurança das crianças...




Não existe qualquer dúvida de que todos os pais querem proteger os seus filhos! Mas nem sempre o risco de acidentes é evidente, nem a forma de os evitar.
Por querer ajudar as famílias nesta tarefa, a APSI propôs à Missão Sorriso apoiar o desenvolvimento de filmes didáticos sobre segurança infantil. E porque “as palavras não chegam”, pretende-se que estes ilustrem situações do dia-a-dia da criança e que seja demonstrado ao "vivo e cores" o que pode ser feito para reduzir os acidentes graves em casa, na rua, nos espaços de lazer,...
 
Ajude-nos a olhar pela segurança das crianças e vote no projeto da APSI aqui ...
 
Vote uma, duas, três... Todas as vezes que quiser. Quantas mais vezes votar mais probabilidade temos de ganhar.
 
A APSI agradece em nome das crianças!
DICAS PARA UM NATAL EM SEGURANÇA

  • Coloque as decorações fora do alcance das crianças. Podem confundi-las com doces ou brinquedos e colocá-las na boca. 
  • Verifique a estabilidade da árvore de Natal, de modo a que não tombe sobre a criança, caso ela tente mexer nas luzes e decorações. 
    A APSI deseja-lhe Boas Festas!
  • As velas só devem estar acesas na presença de um adulto e longe de almofadas e cortinas. Apague-as se houver crianças por perto ou se sair de casa. Não deixe fósforos ou isqueiros à vista, ao lado das velas.
  • Verifique as indicações e marcas obrigatórias dos brinquedos novos. Certifique-se que não têm peças pequenas que se possam soltar e ser engolidas, nem bordos cortantes, pontas aguçadas ou cordões que possam causar estrangulamento. 
  • Não se esqueça de que as embalagens dos brinquedos e balões, vazios ou rebentados, podem provocar asfixia. Retire-os do alcance da criança de imediato. 
  • Os brinquedos devem ser sempre arrumados, pois se ficarem espalhados podem provocar quedas. 
  • Quando se juntam muitas crianças, deve haver um adulto encarregue de as supervisionar; assegure-se que a pessoa destacada não tem outra tarefa em simultâneo. 
  • Com muitas crianças em casa é preferível não ter a lareira acesa, mas se optar por fazê-lo certifique-se de que tem uma proteção estável. Se utilizar aquecedores afaste-os das zonas de circulação, de sofás, almofadas e cortinados. 
  • Nas viagens que fizer para passar o Natal em família, todos os passageiros, crianças e adultos, devem utilizar o cinto de segurança, bem colocado e sem folgas. As crianças até 1,5m de altura devem usar também uma cadeirinha adequada à sua idade, tamanho e peso, bem instalada no automóvel. Acondicione bem a sua bagagem.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

A APSI continua a sensibilizar os avós para a segurança infantil


No âmbito de um projeto financiado pela SIC Esperança/AEG, a APSI dinamizará 5 ações de sensibilização para avós sobre prevenção de acidentes com crianças.
Já decorreu uma ação na Academia Sénior de Vendas Novas, que foi um sucesso!
Estaremos na Universidade de Terceira Idade de Alenquer no dia 28 de janeiro de 2014. Aguarde novos locais e datas.

Com avós informados teremos netos mais seguros!

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Guia de Segurança para Produtos para Criança para Pais e Educadores


“Todos os dias várias crianças sofrem acidentes e ficam magoadas por causa de produtos que as famílias utilizam no seu dia-a-dia. E muitos deles são produtos feitos especificamente para crianças – como os brinquedos e artigos de puericultura.
Estas situações acontecem quando um produto tem um defeito, está partido ou faltam-lhe peças. Também podem ocorrer quando um produto não é utilizado como previsto - por exemplo, quando não são respeitadas as indicações referentes à idade ou peso da criança. O risco de ferimentos também pode aumentar com os produtos comprados em segunda mão ou emprestados – devido ao desenho antigo, falta de instruções, desgaste dos materiais, por exemplo.

Por esta razão a European Child Safety Alliance lança hoje um Guia de Segurança para Produtos para Criança para pais e educadores. Este guia, Child Product Safety Guide: Potentially dangerous products, de acordo com a Diretora da ECSA, Joanne Vincenten, “fornece informações essenciais de segurança de forma clara e simples para os pais, cuidadores e profissionais, para não ajudá-los a fazer escolhas inteligentes e seguras, mas também de forma a introduzir a segurança no dia-a-dia da família".


  
A APSI é membro da European Child Safety Alliance desde a sua fundação.



Mais informações em www.childsafetyeurope.org